terça-feira, 16 de novembro de 2010
CONSULTORIA TÉCNICA
Muitas vezes sua necessidade se restringe a uma dúvida sobre cor, mobiliário, derrubar ou não uma parede que pode ser sanada com uma visita e análise profissional. Tal serviço nem sempre é divulgado e muitas vezes o cliente acaba recorrendo a revistas, internet, nem sempre com um sucesso, ou na maioria das vezes tomando a decisão errada.
Outro dado importante que ressalto é na confecção de um contrato de serviço com as especificações dos serviços prestados, suas características e possiveis feedbacks para evitar exigências por ambas as partes que não foram acordadas.
A honorário da consultoria é calculado sobre a hora/técnica atendendo ao conselho de classe dependendo da região e do profissional.
domingo, 25 de julho de 2010
V Concurso de Fotografias Árvores da Cidade de São Paulo
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Arquitetos Modernos - Ludwig Mies Van der Rohe (1886-1969)
"Menos é mais."
Era filho de um pedreiro de Aachen, com pouca educação formal, mas que combinando com os conhecimentos de construção, intelecto e persistência se tornou influência para os arquitetos do século XX.
Ele idealizou o moderno edifício de aço e vidro, sem ornamentação exagerada. O edifício Seagram, em Nova York (trabalho em conjunto com Philip Johnson, 1954-1958) continua como ícone do estilo.
Seu primeiro projeto foi uma residência neoclássica, para o professor Riehl aos 21 anos. Depois, trabalhou com Peter Behrens, serviu como Engenheiro na Primeira Grande Guerra e começou então uma sequência de projetos próprios. Muitas de suas idealizações estavam à frente da tecnologia da época e eram irrealizáveis. Em 1926 recebeu a tarefa de idealizar o projeto habitacional Weissenhof, em Stuttgart. Mies empregou Walter Gropius, J. J. P. Oud, Le Corbusier entre outros. Com isso criou o primeiro esquema habitacional verdadeiramente moderno. Neste período começou a desenhar seus móveis, com linhas puras.
Para a exposição de Barcelona de 1929, idealizou o Pavilhão Alemão, que ao lado da Villa Savoye de Le Corbusier e da Casa Robie, de Frank Lloyd Wright, são as três mais importantes casas do século XX.
Mies deixou a Alemanha em 1937, depois de fechar a Bauhaus (ele foi o terceiro e último diretor). Em 1956 concebeu as torres de apartamentos gêmeas de Lake Shore Drive em Chicago e logo depois iniciou o projeto do edifício Seagram.
Para os EUA que valoriza muito o novo, as propostas de Mies eram vistas como desinteressantes e muitas críticas foram feitas a sua forma de projetar, porém ele sempre respondia que não interessava a ele ser interessante, mas bom. Seus últimos projetos incluíram a sede não construída da companhia Bacardi em Havana.
Principais obras:
Pavilhão de Barcelona, Barcelona, 1928-1929 (reconstruído em 1986)
Casa Tugendhat, Brno, República Tcheca, 1928-1930
Farnsworth House, Plano, Illinóis, 1948-1951
Lake Shore Drive Apartments, Chicago, Illinóis, 1948-1951
Crown Hall, Chicago, Illinois, 1950-1956
Edifício Seagram, Nova Yourk, 1954-1958
(Bibliografia consultada: GLANCEY, jonathan - A História da Arquitetura)
Um Breve Resumo da NBR9050 - Acessibilidade
É a possibilidade de alcance, percepção e entendimento para o uso seguro de um mobiliário, equipamento urbano ou similar. Para algo ser considerado acessível, deve obrigatoriamente ter o seu acesso a qualquer pessoa, inclusive aquelas com mobilidade reduzida. A Norma Técnica que regulamenta as exigências para acessibilidade é a NBR 9050.
Circulação
Uma pessoa sem necessidades especiais precisa de do mínimo 0,60m de vão para sua circulação em pé andando de frente, podendo chegar até 1,20m quando está usando muletas.
Cadeira de rodas
Considera-se como referência,120m x0,80m. A dimensão mínima necessária para cadeirantes em linha reta sem obstáculos é de 0,90m de largura. Para manobras das cadeiras de rodas exige-se no mínimo:
Rotação de 90° 1,20m x 1,20m
Rotação de 180° 1,50m x 1,20m
Rotação de 360° diâmetro de 1,50m
Área de alcance
Altura máxima de alcance para pessoa em pé
Alcance manual frontal 0,50 a 0,55m
Altura máxima de alcance para pessoa sentada
Alcance manual frontal 0,50 a 0,55m
Superfície de Trabalho
As superfícies de trabalho necessitam de altura mínima de 0,73m entre o piso e a parte inferior e altura entre 0,75m e 0,85m entre o piso e superfície superior.
Empunhadura
Devem ser afastados no mínimo 4,0cm da parede ou outro obstáculo e caso esteja embutido deve-se prever uma distância mínima de 15,0cm.
Todas empunhaduras devem ser acionados através de pressão ou alavanca. Recomenda-se que pelo menos uma de suas dimensões seja igual ou superior a 2,5 cm.
De modo geral, os controles devem estar localizados entre 0,40m e 1,20 de altura.
Alarmes auditivos devem ter intensidade mínima de 15 dB acima do ruído de fundo para que seja ouvido.
Tipos de sinalização
Permanente: utilizado nas áreas com função definida. Ex: enfermaria, sala de aula, etc.
Direcional: Indica a direção de um percurso.
De emergência: indica rotas de fuga, saídas de emergência, ou alerta de perigo.
Temporário: Indica informações provisórias que podem ser alteradas periodicamente. Ex Placas “homens trabalhando”.
Símbolos
O símbolo internacional de acesso deve ser branco em fundo azul, opcionalmente pode ser em branco sobre fundo preto ou preto sobre fundo branco. A figura deve estar voltada para a direita. Não pode haver nenhuma modificação, estilização ou adição.
Deve ser aplicado em entradas, áreas e vagas de estacionamentos, áreas acessíveis de embarque/desembarque, sanitários, áreas de assistência para resgate, áreas de refúgio, saídas de emergência, áreas reservadas para pessoas em cadeira de rodas e equipamentos exclusivos para o uso de pessoas portadoras de deficiência. Quando um acesso não apresenta condições de acessibilidade deve possuir informação visual indicando a localização de acesso mais próximo que atenda as condições da NBR9050
Sinalização visual
Deve ser perceptível por pessoas com baixa visão, ser em acabamento fosco e evitar o uso de materiais brilhantes ou de alta reflexão. A visibilidade da combinação de cores pode ser classificada de forma decrescente em função dos contrastes. Recomenda-se a utilização de contraste entre 70% a 100% (claro sobre escuro ou escuro sobre claro). Exige-se que textos de informações possam ser lidos em distâncias de 0,75m e no caso de textos afixados no mínimo a 0,40m.
Acessos
Nas edificações e equipamentos urbanos, todas as entradas e principais funções devem ser acessíveis a todos. Nos casos de adaptações, deve ser previsto um acesso vinculado à rota principal e saída de emergência quando existir, não ultrapassando 50m entre cada acesso. Os estacionamentos devem possuir entradas acessíveis. Quando não puderem atender essa exigência, o equipamento urbano ou edificação deverão possuir vaga específica para os portadores de necessidades especiais com rota acessível à entrada. No caso de existir catracas nas entradas, uma delas deverá ser acessível. No caso de porta giratória, deverá ser previsto um acesso alternativo que permita a acessibilidade. Locais de uso restrito, como carga e descarga não necessitam de acessibilidade, sendo facultativa a sua previsão.
Rotas de Fuga
As rotas de fuga devem ser iluminadas com dispositivos de balizamento (elementos que definem os limites das áreas de circulação). Quando houver escadas, deve-se prever áreas de resgate para pessoas em cadeiras de rodas na fração de 1 vaga para 500 pessoas ou fração. Esta área deve ser ventilada e fora do fluxo principal de circulação.
Área de Descanso
Deve-se prever uma área de descanso fora da área de circulação para cada 50m em rotas com até 3% de inclinação; 30m de 3% a 5% de inclinação. Inclinações acima de 5% devem ser tratadas como rampas.
Desníveis
Desníveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessíveis. Até 5mm não demandam tratamento especial. Desníveis superiores a 5mm até 15mm devem ser tratados como rampa com inclinação máxima de 50%. Desníveis superiores a 15mm devem ser considerados como degraus.
Rampas
São dimensionadas através do cálculo i = h x100
C
Onde :
I =inclinação
H= altura
C =comprimento
*Para inclinações de 6,25% e 8,33% devem ser previstos descanso nos patamares a cada 50m de percurso.
* Para inclinação até 5% admite-se um desnível de até 1,50m sem limites de segmentos de rampa
* Para inclinação entre 5% e 6,255 admite-se um desnível de até1,00m sem limites de seguimentos de rampa
*Para inclinação de 6,25% até 8,33% o desnível máximo permitido para cada segmento de rampa é 0,80m com 15 seguimentos de rampa.
Continua...
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Encontro no Jardim Peri sobre Apresentação de um Parque Urbano.
O projeto apresentado, tem como objetivo proteger o local que outrora estava ocupado por habitações irregulares de novas ocupações. Como proposta apresentada, falou-se de áreas de playground e vegetação, deixando aberto aos moradores do bairro sugestões para tal implantação.
Em participação me propus, como Arquiteto Urbanista, fazer o link entre população e subprefeitura, colhendo as sugestões de equipamentos urbanos interessantes aos moradores, analisar as viabilidades e por fim, apresentar um anteprojeto para o subprefeito.
Embora o tópico que a maioria dos participantes esperavam conhecer fosse o PARQUE LINEAR DO GUARAÚ que terá um grande impacto urbano e social na região, vejo a proposta do PARQUE GUARAÚ de forma muito positiva, pois caso seja bem planejada, ajudará na criação de um espaço público importante para entorno carente, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida daqueles moradores.
A reunião teve pontos que fugiram do foco, como moradores levantando questões sobre problemas aleatórios à criação do parque, principalmente no que se refere a remoção que virá com a criação do futuro Parque Linear.
Como poderão ver no meu trabalho de TFG de 2008, o projeto do Parque Linear do Guaraú que propus tinha a preocupação com a realocação das famílias, que ocupam a área do futuro parque e certamente terá grande impacto para viabilizar o projeto.
Concluindo, a reunião teve como frutos, diversos contatos que acredito serem muito importantes para que possamos, seja com um trabalho voluntário ou não, trazer um pouco de melhoria para o Bairro do Jardim Peri, que encontra em ascensão urbana, independente de todos os seus problemas.
Link para download do trabalho:
http://www.4shared.com/file/220232034/34170b61/Parque_linear_do_Guarau.html
domingo, 21 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Parque Linear do Guaraú
domingo, 31 de janeiro de 2010
Relevo Decorativo Temático
A imagem sugerida pelo proprietário foi de um fóssil da espécie conhecida por Coelophysis
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Alagamentos: Desrespeito às Diretrizes Urbanas.
Questões como esta, fogem do âmbito político. Na verdade trata-se de um aglomerado de problemas de ordem financeira, cultural, política e por fim ambiental. Deixando de lado as minúcias da política e das finanças, o objetivo desse post é informar sobre as questões urbanas, arquitetônicas e culturais. Diante disso vamos à elas:
Em São Paulo, assim como em todas as cidades existe um Plano Diretor e Leis de Zoneamento, que coordenam o crescimento das cidades regulamentando os tipos e formas de construções e ocupações. Tais regimentos possuem fundamentos ambientais que estão de acordo estudos científicos , geológicos e ambientais e não são ditados a esmo. Quando existe um crescimento desordenado das ocupações humanas, falta de planejamento urbano e ocupação irregular do solo, ou seja, construções onde não sem podem construir, o impacto ambiental reflete em diversas situações como nos alagamentos que tanto nos preocupa.
Segundo essas normativas existem ares que podem ser ocupadas somente por casas( uso residencial), áreas que podem ser ocupadas por comércios ( uso comercial) , áreas que podem ter os dois tipos de construções ( uso misto) , áreas que devem ter sua vegetação preservada, (áreas de proteção ambiental) e áreas que não se pode construir absolutamente nada (áreas de proteção permanente) entre outras. O objetivo dessa distinção é organizar a região de tal forma que a ocupação humana não tenha um impacto ambiental extremamente negativo pois do contrário todo o conjunto pode ter sua salubridade comprometida.
Alguns exemplos de problemas urbanos causados por desrespeito a diretrizes urbanas:
• Segundo o plano diretor, de acordo como tipo de zona, exige-se uma porcentagem mínima de área permeável no lote, com o objetivo de ajudar na absorção das águas pluviais. Porém é muito comum encontrarmos casas com quintais extensos totalmente cobertos por revestimentos impermeáveis. Com isso, a água não drenada naturalmente escoa para os receptores de águas pluviais não projetados para essa vazão “irregular”.
• Margens de rios, córregos e cursos d´água são consideradas áreas de Proteção Permanente, não podendo ser ocupadas, com recuos mínimos definidos pelos planos diretores das cidades, justamente para respeitar as cheias desses locais. A partir do momento em que são construídas edificações nesses locais, as cheias não cessarão ou seja, invadirão qualquer coisa que estiver em sua área de alcance.
• Não se deve edificar em terrenos com inclinação superior a 30%. As habitações irregulares estão sujeiras a desmoronamentos causados por erosões, principalmente em épocas de chuvas que fazem uma verdadeira “lavagem” do solo, levando com elas a terra que sustenta as edificações.
Outro grande problema cultural que reflete diretamente na vazão de águas pluviais está relacionado ao lixo jogado nas ruas, entulhos espalhados e detritos deixados em córregos. Tais elementos são levados pelas enxurradas que entopem os encanamentos urbanos impossibilitado que a água escoe e causando alagamentos.
Em suma, o morador da cidade é mais ativo no problema do que ele pode (ou quer) perceber e uma mudança de postura é essencial para que possamos resolver ou minimizar muitos dos problemas de que somos vítimas.
A consciência é o primeiro passo, um planejamento urbano condizente com a realidade da cidade é o próximo. Mas se cada um não fizer a sua parte, de nada adiantará apenas cobrar.
Links:
Zoneamento de São Paulo:
• http://www.prodam.sp.gov.br/sempla/zone.htm
Plano diretor de São Paulo
• http://portal.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/planejamento/plano_diretor/0001
Áreas de proteção ambiental
•http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./snuc/index.html&conteudo=./snuc/snuc6.html